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ACM arq. catarin. med ; 49(2): 14-28, 06/07/2020.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1354177

ABSTRACT

Introdução: A colonoscopia é um instrumento padrão ouro para triagem e identificação precoce do câncer colorretal. Embora relativamente segura, está sujeita a complicações, como a perfuração de cólon, vinculando-se com altas taxas de morbidade e mortalidade. Objetivos: Avaliar a prevalência de perfuração intestinal em realização de colonoscopias entre os anos de 2012 e 2017 no Hospital Regional Hans Dieter Schmidt, em Joinville-SC e traçar um perfil dos sujeitos que sofreram perfuração, fatores de risco associados, caracterização do exame (diagnóstico ou terapêutico) e seus respectivos desfechos clínicos. Métodos: Estudo quantitativo, descritivo, retrospectivo e transversal, com coleta de dados realizada por análise de prontuários eletrônicos, resultados de colonoscopias e laudos anatomopatológicos. Resultados: Entre 2012 e 2017 foram realizadas 898 colonoscopias, sendo registradas 9 perfurações (1,00%), sendo 4 em mulheres e 5 em homens. Destas, 8 (0,89%) foram com intuito diagnóstico e 1 (0,11%) teve objetivo terapêutico. As faixas etárias variavam entre 46 e 76 anos, sendo a hipertensão arterial sistêmica (55,55%) e a realização de cirurgias prévias (55,55%) os fatores de risco mais encontrados. Os diagnósticos das perfurações foram realizados por meio de laparotomia, e o tratamento foi realizado conjuntamente ao diagnóstico. Cinco casos evoluíram a óbito após a realização do tratamento, um para sepse e outro para peritonite fecal. Conclusão: Perfurações secundárias a exame de colonoscopia apesar de escassas, porém cursar com complicações graves, como sepse, peritonite fecal e até mesmo óbito.


câncer diagnosis. Though it is a relatively safe exam, it is not free of complications, such as colon perforation, which presents a high morbimortality rate. Objectives: Investigate the prevalence of perforation in subjetcs who went through colonoscopy in the Regional Hospital Hans Dieter Schmidt, located in Joinville (SC) during 2012-2017 and their epidemiologic profile, including risk factors, exam intention (therapeutic or diagnosis) and respective outcomes. Methods: Cross-sectional, descriptive, quantitative and retrospective study, whose data were collected from medical registers of colonoscopy outcomes and anatomopathologic reports. Results: During 2012-2017 period, 898 colonoscopies were conducted and 9 perforations (1,00%) cases were observed, four in men and five in women. Among those, eight (0,89%) aimed diagnosis and one (0,11%) was therapeutic. Age of subjects who suffered perforation ranged from 46 to 76 years and systemic arterial hypertension and previous surgery were the most present risk factors (55,55% each). Perforation cases were detected by laparotomy and the management was instituted right after diagnosis. Five cases resulted in death after treatment, one progressed to sepsis and other to fecal peritonitis. Conclusion: Perforation due to colonoscopy, though rare, might progress to serious complications, like sepsis, fecal peritonitis and even death.

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